GESTÃO DO NEGÓCIO
GESTÃO DO NEGÓCIO
1. Diferença entre finanças pessoais e empresariais
2. Como organizar o caixa do MEI
3. Planilhas e ferramentas para controle financeiro
4. Precificação: como definir o valor certo do seu produto/serviço
5. Como se preparar para o crescimento
6. A importância de um contador ou consultor
Um dos erros mais comuns entre os microempreendedores é misturar o dinheiro pessoal com o da empresa. Manter as finanças separadas é essencial para entender se o negócio realmente está dando lucro.
São os gastos e rendimentos do empreendedor, como:
Aluguel da casa;
Contas domésticas;
Alimentação e lazer;
Despesas familiares.
São os recursos e despesas do negócio, como:
Compra de mercadorias e insumos;
Pagamento de fornecedores;
Manutenção de equipamentos;
Investimentos no crescimento da empresa.
💡 Dica: tenha duas contas bancárias — uma pessoal e outra só para movimentações do CNPJ. Assim, fica mais fácil controlar o caixa e fazer retiradas de forma organizada (o famoso pró-labore).
O caixa é o coração financeiro do seu negócio. Ele mostra tudo o que entra e sai de dinheiro, ajudando a manter o controle e evitar prejuízos.
Entradas (vendas, recebimentos, serviços);
Saídas (compras, contas, impostos, retiradas);
Saldo diário, semanal e mensal.
Registre todas as movimentações, mesmo as pequenas;
Separe pagamentos pessoais e do negócio;
Acompanhe o saldo de caixa constantemente;
Reserve uma parte do lucro para impostos e emergências.
💡 Dica: revise o caixa no final de cada semana. Assim, você identifica falhas e evita surpresas no fim do mês.
Manter o controle financeiro pode ser simples — mesmo para quem não gosta de números.
Hoje existem várias opções de planilhas e ferramentas gratuitas para ajudar o MEI.
Você pode usar planilhas no Google Sheets ou Excel com abas para:
Controle de entradas e saídas;
Lucro mensal;
Estoque;
Projeção de metas.
QuickBooks MEI – controle de vendas, despesas e notas fiscais;
Granatum – gestão financeira simplificada para pequenos negócios;
Google Planilhas – integração fácil com o celular;
Mobills ou Organizze – boas opções para controlar também as finanças pessoais.
💡 Dica: escolha a ferramenta que mais combina com seu perfil — o importante é registrar tudo e acompanhar o resultado.
Definir o preço certo é fundamental para garantir lucro e competitividade.
O valor deve cobrir todos os custos e ainda gerar retorno pelo seu trabalho.
Liste todos os custos diretos: matéria-prima, embalagens, comissões etc.;
Some os custos fixos: aluguel, energia, internet, impostos;
Adicione sua margem de lucro desejada (geralmente entre 20% e 50%, dependendo do mercado);
Pesquise o preço dos concorrentes para ajustar sua estratégia.
Preço de venda = (Custos + Despesas) + Margem de lucro
💡 Dica: evite cobrar “pelo que acha justo”. Use números e dados reais — isso garante um preço sustentável e profissional.
O MEI é o primeiro passo, mas com o tempo o negócio pode crescer e ultrapassar o limite de faturamento.
Por isso, é importante se planejar desde já.
Tenha controle financeiro e fluxo de caixa organizado;
Invista em divulgação e marketing digital;
Crie metas de faturamento e lucro;
Busque parcerias e fornecedores confiáveis;
Aprenda sobre formalização para ME ou EPP (quando chegar o momento).
💡 Dica: acompanhe o limite de faturamento do MEI (atualmente R$ 81.000 por ano). Se ultrapassar, você deve migrar para Microempresa (ME).
Mesmo que o MEI tenha autonomia para cuidar das suas obrigações sozinho, contar com o apoio de um contador ou consultor financeiro pode fazer toda a diferença.
Orientar sobre obrigações fiscais e trabalhistas;
Organizar o fluxo de caixa e precificação;
Apoiar em declarações e regularizações;
Planejar o crescimento e a transição para ME.
Evita erros que podem gerar multas;
Traz mais segurança nas decisões;
Libera tempo para você focar no negócio.
💡 Dica: alguns contadores oferecem planos específicos para MEIs, com preços acessíveis e suporte mensal.
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